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Motivação Infantil


Motivação

Criança também precisa de Motivação!

O encorajamento de pais e professores em ações positivas estimula o desenvolvimento em novas competências.

A criança gosta de desafios, é curiosa e está esperando que o adulto faça algo para que ela prove para ela mesma e para os outros que é capaz. Cada feito é uma vitória; calçar e amarrar o próprio tênis; arrumar a própria cama; ler um livro etc.

Você é uma mãe, pai ou professor motivador?

Responda essas 5 perguntas:

1. Quando a criança não consegue realizar uma determinada tarefa, você fica gritando que ela não faz nada direito, ou procura ver onde está a dificuldade e explicar novamente o que ela deve fazer? Por quê?

2. Você costuma criar novas atividades desafiadoras para estimular a criança em seu desenvolvimento? Como a criança reage diante a um novo desafio?

3. Quando a criança consegue realizar uma tarefa com eficácia, qual é a sua postura? Acha essa postura correta? Por quê?

4. Quando a criança se sente bem ao realizar uma tarefa, maior é a probabilidade de se obter resultado positivo. Que tipo de tarefa oferece para a criança? Qual o grau de dificuldade? Como a criança se sente ao realizá-la?

5. Como você se relaciona com a criança em um momento de tristeza por uma derrota em um jogo ou atividade coletiva? Isso ajuda a motivá-la? Como?

Motivação

Agora que você já sabe que é uma pessoa motivadora, esse é o momento de colocar em prática algumas dicas motivadoras.

Veja o que separamos para você:

1. Estimule a leitura. Ajude a criança a desenvolver gosto pela leitura com assuntos que lhe interessam. Com a ajuda da criança, monte uma estante com livros atraentes ao gosto dela. Leia com a criança e torne esse local acolhedor e divertido.

2. Crie uma tabela de comportamento, pode ser em uma folha A4. Coloque na horizontal os dias da semana e na vertical os nomes das crianças. Ações positivas durante o dia, coloque ao lado do nome da criança uma carinha feliz. Ações negativas durante o dia, carinha triste. Ao final da semana, faça um balanço com as crianças sobre o comportamento. Se o saldo for mais carinhas felizes, elas ganham uma recompensa. Exemplo: o bolo predileto, uma sessão de filmes em família, etc.

Motivação

3. Descubra qual é a vocação da criança, pintar, dançar, desenhar ... Faça uma oficina especial sobre o tema. Você deve participar aprendendo com a criança. Isso irá motivá-la a acreditar em suas vocações.

4. Para incentivar a criança que gosta de escrever, crie o momento “Correio da Família”. Deixe a criança escrever livremente para os avós, tios, amigos. É um momento importante e sua participação é motivadora.

5. Jogue com a criança jogos coletivos, pois esse tipo de entretenimento possui regras. Criança que aprende e respeita regras de jogos, tem mais facilidade em lidar com a vivência no coletivo.

6. Motive seu filho a apreciar momentos em família. Escolha um dia da semana em que todos irão ajudar no preparo da refeição. Deixe que todos participem. Vai ser divertido e inesquecível.

7. Crie cards motivadores. Exemplo: Hoje seu dia vai ser ótimo, ou algo novo vai acontecer hoje. Sempre algo positivo que poderá acontecer durante o dia da criança. Todo dia pela manhã a criança deverá escolher um card. Ao final do dia, pergunte se o que continha no card aconteceu.

8. Dê tarefas que exijam responsabilidades. Por exemplo, alimentar um peixe duas vezes ao dia. Atribuir responsabilidades à criança motiva que ela entenda seu papel na família.

9. Motive a criança a trabalhar em grupo. Dê uma atividade que exija a participação de todos envolvidos, cada um na sua função para que o objetivo seja alcançado.

10. Competições, quando bem elaboradas, podem ser uma maneira saudável de motivar a atingir um objetivo. Exemplo: quem colocar o uniforme primeiro. Não vale prêmio, só a satisfação de ter sido o mais rápido.

11. Tire uma hora para conversar sobre comportamento, desempenho escolar ... Nessa conversa deixe que a criança se autoanalise suas ações positivas e falhas. Ao final, cante uma música conhecida por todos, isso vai descontrair o momento anterior.

12. Crie o momento filosófico. Separe frases motivadoras de filósofos famosos. Faça uma roda de conversa com as crianças. Leia uma frase de efeito e explique, de maneira simples o que o filósofo quis dizer com isso. Peça que cada criança crie uma frase e a explique.

13. Motive a criança culturalmente. Leve a criança ao museu. Escolha o tema e faça a exploração do local. Ao final, pergunte para a criança o que ela mais gostou e se está disposta, em outra ocasião a conhecer outro museu.

14. Defina objetivos a curto prazo a serem realizados pela criança. Faça uma lista e a cada item realizado a criança deverá colocar um “X”. Isso motiva a criança a organizar tarefas e rotinas, sem estresse ou perda do foco.

15. Crie um jogo com a criança. Nesse jogo, vocês juntos fazem as regras. Dê um nome ao jogo. Monte tabelas e peças com papéis coloridos. Essa ação explora os conceitos da criança sobre o que se pode fazer ou não. A vida é assim, cheia de regras.

16. Delegue tarefas. Escolha um líder entre as crianças para orientar o grupo. Faça uma caça ao tesouro. Faça um mapa e esconda ou enterre alguns objetos ou guloseimas. Oriente o líder e entregue a ele o mapa do tesouro. O líder deverá orientar o seu grupo para alcançar o objetivo.

17. Quando a criança tiver uma ideia, motive-a a realizá-la. Ajude no que for necessário para que a ideia tenha êxito.

18. Comemore a vitória de seu filho com um grande evento. Amarrar o calçado, parar de roer as unhas e outros devem ser comemorados para manter a criança motivada.

19. Recompensar as conquistas das crianças. Em um pedaço de papel laminado faça estrelas. A cada conquista a criança ganha uma estrela. Estabeleça uma meta. Exemplo: a cada 20 estrelas a criança ganha uma recompensa.

20. Não exija objetivos da criança antes de dar toda a orientação necessária. Ensine, mostre como se faz e aguarde o resultado positivo, valorizando cada passo da tarefa.

21. Motive a criança a não desperdiçar alimentos. Ensine que há muitas crianças no mundo e no Brasil passando fome. Exemplo: se uma banana for muito grande, ela pode compartilhar um pedaço com outra criança ou um adulto.

22. Motive a criança explorando seu potencial. Exemplo: se a criança não quer fazer algo de sua rotina, como calçar o tênis. Desafie a criança contando até 50, ao terminar ela já deverá estar calçada.

23. Defina metas. Tudo deve ser planejado antecipadamente, desde horários da rotina, às novidades que serão inseridas na rotina. Reúna-se com a criança e trace as metas que deseja alcançar. Quando a meta for alcançada, comemore e estimule com uma nova proposta.

24. Programe os tempos de TV e jogos online como forma de recompensa por objetivos alcançados. Exemplo: lição de casa feita, ou rotina concluída.

25. Explique o porquê de cada atividade ou dever da criança de maneira que ela entenda a importância daquilo que ela está fazendo.

26. Faça você, algo que a criança não gosta de fazer. O importante nesse momento é mostrar como pode ser divertido realizar algo que não gostamos de fazer.

27. Faça uma tabela de “coragem” para motivar a criança naquilo que ela tem dificuldade. Por exemplo: a criança é tímida, encoraje a criança a fazer novos amigos. Na tabela de coragem, escreva a data e “Fez amizade com Fulano”. Esses marcos estimulam a novas ações de coragem.

28. Aprecie o esforço da criança ao realizar uma tarefa. Elogie. O elogio é motivador.

29. Dê opções de escolhas para a criança aprender a tomar decisões. Ofereça sempre duas alternativas para que ela tenha o “poder” de decisão: Você prefere fazer a lição agora ou prefere limpar seu quarto? Veja, as duas coisas precisam ser realizadas, porém, o fato de decidir o que fazer primeiro dá para a criança controle de suas ações e autonomia.

30. Crie um pote de motivação. Todo dia deixe a criança pegar uma palavra. Peça para ela o significado da palavra que pegou. Se estiver certa, elogie e enfatize a necessidade disso. Caso a criança não saiba o que significa a palavra, explique. Palavras que você pode colocar em no pote: capacidade, sucesso, inteligência, sabedoria, alegria, empatia etc.

> Material desenvolvido por Solange Depera Gelles.


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A Pedagogia das cores na educação brasileira


“O homem é o problema da sociedade brasileira, sem salário, analfabeto, sem saúde, sem casa, portanto sem cidadania.” (Ulisses Guimarães)

O que dizer sobre uma educação em estado de decomposição? Esse é o triste quadro da nossa educação, em um estágio terminal. Mas não podemos deixar isso acontecer. A Educação no Brasil está na UTI. O professor que é o agente de mudança social, metaforicamente, “doa” seu próprio sangue, pois trabalha sem condições materiais em espaços físicos muitas vezes em precariedade, lida com os baixos salários e a desvalorização de sua classe profissional, mas não deixa de acreditar em dias melhores.

Quando comecei a estudar pedagogia, era leiga por completo no que se referia à educação no Brasil. Durante o curso tive oportunidade de buscar muito além do que era oferecido em sala de aula. Uma busca incessante começou, sentia que poderia fazer algo, mesmo que em pequena escala.

Essa busca resultou na Pedagogia das Cores, uma metodologia simples e de baixo custo que utiliza as cores da cromoterapia no ambiente escolar. Visando que a mídia, marketing, políticos e líderes religiosos já usufruíam desse benefício, estava na hora da escola deixar de ser preto e branco e utilizar o que o meio oferecia: As cores.

Ciente da dificuldade de trazer algo novo a uma educação tão tradicional, propus desmistificar o que alguns acreditavam ser esoterismo, deixando explícito que se tratava de exoterismo (conhecimento transmitido ao público sem restrição).

O que é a Pedagogia das Cores? É um estímulo que acontece de fora para dentro. Nesse momento o professor é o intermediário, cabe a ele e a escola promover esse estímulo através de cores certas em cada ambiente. Com o passar do tempo, esse educando irá adquirir uma mente sã. Quando digo mente sã, deixo claro que é uma mente que bloqueia estímulos externos indesejáveis e passa a pensar de dentro para fora, pois sabe lidar e explorar as cores a seu favor, filtrando as informações impostas. Uma pessoa com uma mente sã, não será estimulada por um restaurante sem ter fome, por mais que as cores desse local sejam atrativas. Não irá comprar o que não precisa, porque os estímulos são bloqueados. Hoje somos vítimas da falta de conhecimento e utilização das cores. Assim é o mundo, colorido e estimulante. Mas se ensinarmos nosso aluno desde a mais tenra idade a ter uma mente sã, trabalhando as cores de maneira positiva, mudaremos esse quadro. Utopia? Não! Em 2010, quando trouxe ao conhecimento público a Pedagogia das Cores foi o que mais ouvi. Hoje colho resultados positivos de professores, coordenadores, psicopedagogos e escolas que já utilizam as cores.

O que a Pedagogia das Cores pode trazer para a educação brasileira? O direito de sermos verdadeiros cidadãos, direito de pensarmos por nós mesmos, de dentro para fora. Direito de sabermos diferenciar o que nos serve e o que não precisamos. A Pedagogia das Cores trabalha diretamente com professores através de palestras e workshops promovendo a conscientização da utilização das cores em prol de um estímulo saudável na aprendizagem e um comportamento adequado ao local que esse indivíduo está inserido. O professor precisa adequar-se às novas propostas e dar continuidade em sua formação acadêmica. Ao participar de algum evento promovido pela Pedagogia das Cores, conhece o trabalho e passa a utilizá-lo em sua sala de aula. Através desses eventos a Pedagogia das Cores está conseguindo atingir o objetivo que é : Um professor motivado.

Texto: Solange Depera Gelles

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Como surgiu a Pedagogia das Cores?


O que fazer quando o sangue ferve em suas veias por querer mudar o mundo?

Desde criança sonhava em mudar o mundo, queria viver em um mundo melhor, menos desigual. Quando comecei a cursar pedagogia sentia meu sangue ferver, com a mesma intensidade que quando era criança. O sangue borbulhava pedindo uma educação digna. Uma educação que visa uma real cidadania. Mas como mudar algo que se arrasta assim, por décadas e décadas? Meu conhecimento com cromoterapia mostrava resultados positivos no tratamento de crianças com déficit de aprendizado e no comportamento escolar. Sendo pedagoga e terapeuta, entendi o recado: Por que não utilizar as cores da cromoterapia no ambiente escolar? E assim, nascia a Pedagogia das Cores, uma metodologia que não altera o currículo escolar, apenas acrescenta cores no ambiente escolar, cores que estimulam o educando no aprendizado e comportamento. Em 2010 comecei um trabalho empírico. Em 2011 lancei o livro Manual da Pedagogia das Cores, pois precisava dividir isso com outros educadores. O trabalho de divulgação é árduo, mas compensador. Ver colegas utilizando as cores e obtendo resultados positivos é muito gratificante. A Pedagogia das Cores está caminhando como um bebê que acabou de aprender a andar, um passo de cada vez, mas com segurança. Acreditar na educação colorida é uma luz na escuridão que se formou em um mundo globalizado que cresce sem olhar para os lados. A Pedagogia das Cores estimula o educando de fora para dentro em um condicionamento intermediado pelo professor, que irá preparar esse indivíduo para que no futuro pense de dentro para fora, tornando-se um cidadão. Um cidadão real com mente sã. (Mente sã, aquela que bloqueia estímulos externos indesejáveis). No começo de meu trabalho enfrentei muitas barreiras, pois todos diziam tratar-se de uma utopia. Mas essas barreiras estão sendo vencidas, uma a uma. Como um atleta corredor de obstáculos, a pedagogia das cores vai passando um por um, sabemos que como novata o tempo não é o maior aliado, porém, ciente que a educação caminha em passos lentos, sabemos a importância de cruzar a linha de chegada.

>Texto: Solange Depera Gelles

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A Pedagogia das Cores na Educação Infantil


O sábio já dizia: “Educação vem de berço.” Porém alguns pais ainda insistem em passar suas tarefas para o professor. A Educação Infantil sofre por equívocos de pais que não entendem sua seriedade. É comum ouvirmos mães comentarem que colocaram os filhos na Educação Infantil para que a criança pudesse ter amiguinhos com quem brincar. Mas essa “brincadeira” tem uma proposta, aqui falamos do lúdico e não de qualquer brincadeira. Cada atividade foi pensada e desenvolvida para um melhor desempenho da criança. A Educação Infantil não é o local onde a criança vai aprender amarrar o tênis, é muito mais que isso. Os valores de uma boa educação em casa devem seguir com a criança quando ela é inserida na escola, mas não é o que acontece. A criança chega sem noção de viver em grupo, sem saber dividir porque até aquele momento, tudo era dela. É uma tarefa árdua começar praticamente do zero e na maioria das vezes esse é o panorama que o professor encontra. Isto acontece tanto em escolas particulares como em escolas públicas.



É na Educação Infantil que os valores são fundamentados, portanto o professor de Educação Infantil não é um cuidador, é um construtor de valores. Entendendo a importância da Educação Infantil na vida escolar iniciante da criança, é que devemos saber o quanto a Pedagogia das Cores dever ser aplicada desde a mais tenra idade. O ambiente da escola de Educação Infantil é preparado em detalhes e é muito colorido. Isso é muito bom! Porém, as escolas devem aproveitar melhor essa disponibilidade de cores e utilizar a cor certa, em doses certas em cada ambiente. As cores são estímulos vibrantes, interagem conosco mesmo sem nossa permissão. O cérebro capta o estímulo e obedece. Quando uma escola utiliza os estímulos certos, acaba proporcionando à criança uma interação positiva com o meio em que ela está inserida. Criança que aprende a lidar com as cores desde cedo é mais equilibrada e centrada no que está sendo proposto. Quanto antes esse estímulo colorido fizer parte da vida da criança, melhor será seu desempenho na sua formação escolar e social. A Pedagogia das Cores propõe uma mente sã, a qual bloqueia estímulos indesejados. A criança no começo é condicionada aos estímulos porque está recebendo as cores de fora para dentro. Com o tempo irá desenvolver entendimento e o estímulo acontecerá de dentro para fora. Ou seja, ela filtra o que vem do externo aproveitando apenas o que realmente lhe interessa.

>Texto: Solange Depera Gelles

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O que é Cor?


Cor é a impressão variável que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista. Mas para que a vejamos ocorre um processo entre nosso olho, cérebro, músculos e por que não em nosso coração? Alguns dicionários colocam a palavra coração como a origem da palavra cor. Se nosso coração parar, nossos olhos fecharão. Logo, posso supor que o coração, um órgão não citado, em descrições de dicionários também é importante em nossa visualização de cor. Então, ouso dizer que a cor reflete nosso estado de espírito, nessa colocação faz-se presente o coração, afinal ele capta as emoções que nos coloca em contato com a cor e o momento que a vivemos, melhor dizendo: cor ação, a reação que temos em relação a determinada cor, atuando assim com os nossos sentidos. Não vamos entrar em detalhes de como funciona o olho humano, tão pouco especificar detalhes sobre o funcionamento de órgãos para que esse processo de visão da cor ocorra. Nos prenderemos ao que a cor representa em nossa vida, pois ela está presente em tudo o que vemos e interage com nossos sentidos. Você escolhe desde a cor de sua escova de dente à cor do carro que deseja comprar. Antes de ver, idealizamos, e em tudo a cor está presente. No inicio de nossa vida estudantil aprendemos sobre cores primarias, secundárias, terciárias e complementares, mas depois elas ficam abandonadas porque existem matérias mais importantes, as cores são ignoradas no cotidiano.

Agora imagine um mundo preto e branco, o morango que você vai comer é preto e branco, suas roupas são todas pretas e brancas, esse fato certamente acabaria com o problema de algumas pessoas que ficam duas horas na frente do armário combinando cores, tecidos etc… Seria só pegar qualquer peça e pronto. A vida sem cor não teria a menor graça, o menor estímulo. Os mais velhos poderão narrar a TV em preto e branco, e a felicidade que foi ao ver pela primeira vez a TV em cores, quanta diferença! Essa visão da tv é perfeita para exemplificar o que estou falando. As cores trazem vida, dão sentidos as ações, influenciam o dia-a-dia. Mas a escola ainda não percebeu isso…

>Texto: Solange Depera Gelles

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Proposta de escola



A importância do uso da tesoura e as cores


O uso da tesoura é uma maneira lúdica e espontânea da criança trabalhar a psicomotricidade fina e o fortalecimento dos músculos das mãos, os quais ganham resistência com os movimentos abre e fecha.

Quando manuseia a tesoura a criança:

- Desenvolve a coordenação motora
- Fortalece os músculos das mãos, que irão ter resistência na hora de desenhar/ pintar e futuramente no momento da escrita.
- Melhora a escrita, especialistas consideram a escrita um ato motor.
- Fica concentrada na atividade que está fazendo explorando sua percepção visomotora.

Ao longo das atividades a criança vai desenvolvendo a habilidade do corte, assim como o desenho tem suas fases (garatuja, pré-esquema et.), o corte também tem suas fases até chegar a perfeição ou quase. Deixamos disponíveis algumas folhas para você imprimir e aplicar a atividade na criança. As cores para os recortes foram pensadas para esse momento tão importante.

Utilizamos as cores azul, amarelo, laranja e verde. Por quê?

Azul: “estimula a calma, harmonia, paz interior e equilíbrio corpo e mente. O azul vai atuar na área pré-motora do cérebro. Cor que favorece os estudos.”(GELLES)

Amarelo: “estimula “querer” o que é oferecido, expandindo o campo mental facilitando o aprendizado, esta cor atua na área pré-frontal do cérebro. Fortes emoções e ansiedade podem causar bloqueios de raciocínio, prejudicando o aprendizado, o estímulo da cor amarela no chacra frontal ajuda a eliminar esse bloqueio. A cor amarela também interage no hipocampo, região do cérebro relacionada à memória e aprendizagem.” (GELLES)

Laranja: “atua no sulco central e córtex primário gerando estímulos de socialização e força de vontade para aprender. Estimula a criatividade e interação com o meio.”(GELLES)

Verde: “está ligado aos estímulos no córtex pré-frontal. O verde é a cor que estimula a exatidão, boa memória e firmeza de opinião. Essa cor estimula o buscar mais do que está sendo oferecido, pois é a cor do crescimento e abundância.” (GELLES)

Esse momento vai ser muito mais prazeroso com as cores certas. Agora que você conhece quatro cores utilizadas na metodologia Pedagogia das Cores aprenda aplicá-las com sabedoria em suas atividades.

Conheça mais sobre os estímulos das cores da cromoterapia na educação em nossos cursos.


>Texto: Solange Depera Gelles

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Pintando a Escola


O trabalho com a Pedagogia das Cores torna-se gratificante quando vemos os resultados.

Participei do HTPC da E. E. Profª Maria de Carvalho Senne. Foi uma palestra para os professores sobre a Pedagogia das Cores. Alguns meses depois, fui procurada pela coordenadora da escola, querendo saber qual a melhor cor para pintar os muros da escola. Na palestra coordenadora pedagógica mencionou que um dos maiores problemas da escola, era a frequência dos alunos. Sugeri o amarelo, pois essa cor seria muito apreciada porque estimularia o educando a “querer” entrar, e “querer” o que é oferecido dentro do ambiente escolar.


Os muros da escola foram pintados de amarelo com faixas amarelas mais escuras. Muito atrativo! Os corrimãos foram pintados de laranja, uma iniciativa sábia, pois o laranja socializa e promove a integração do grupo com o meio. Parabéns Carvalho Senne!

É preciso esclarecer que cada escola tem um determinado público, e para cada público é preciso analisar qual a necessidade temporal. Não adianta sair pintando todas as fachadas e muros de escolas de amarelo e laranja sem antes atentar-se a esse detalhe: Quem é o seu público?

Importante também lembrar, que a embalagem pode estar atrativa, mas o produto interno também deve ser de qualidade para manter esse “consumidor” estimulado e ativo.

>Texto: Solange Depera Gelles

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O muro do Carvalho Senne

O muro do Carvalho Senne



A leitura na educação infantil utilizando a “ferramenta” teatro

“Ser ou não ser, eis a questão” (Shakespeare)

Pois é, se naquela época Shakespeare já estava em dúvida, imagine hoje? A dúvida surge em meio a pais e professores: O que fazer com esse pequeno ser, cheio de curiosidades? Realmente a cada dia que passa fica mais difícil trazer nossas crianças para o mundo real, pois o virtual dominou. Muitas vezes a criança acomoda-se na certeza de que sempre vai encontrar algo pronto, a mente começa a anular possibilidades de criação e realização. A leitura em computadores e tablets não substitui o lamber o dedo para folhar um livro, não substitui o cheiro que o livro tem, ora cheiro de novo, ora cheiro de velho envolvido na poeira e lembranças. Precisamos resgatar alguns prazeres, mais que isso, precisamos resgatar cérebros acomodados que não querem produzir. A criança na educação infantil ainda está pouco contaminada por toda a tecnologia que a cerca, dá tempo de salvá-la! Falo dessa maneira, pois é assim que vejo. Meus filhos eram estimulados frequentando bibliotecas, hoje os pais estimulam dando o celular para o bebê enquanto almoçam, ou levando um tablet para que a criança fique entretida. A tecnologia é necessária, mas a partir de que idade? O coelho Sabido ficou no esquecimento, o Club Pinguin é bacana, eu até recomendo, mas a criança precisa de doses de tecnologia, não de overdoses. É preciso voltar a reconstruir a criança, e na educação infantil podemos fazer isso. A leitura gera possibilidades infinitas, precisamos aproveitar essa fase em que a criança acredita no faz de contas e estimulá-la. Podemos associar a leitura ao teatro, aproveitando a criatividade original de cada criança, gerando possibilidades de reinventar o que foi lido. Nessa associação estaremos possibilitando a construção de mentes produtivas.


>Texto: Solange Depera Gelles

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O Autismo e as Cores

Trabalhamos com alguns casos de crianças autistas, e o mais interessante nessas experiências é a utilização das cores como forma de recarga funcional, na parte pedagógica com as cores laranja e azul, inserindo essas cores na rotina da criança. O laranja estimula a socialização, isso é como um antídoto contra o isolamento. Também estimula o bom senso, criatividade, comunicação e humor. O azul leva ao equilíbrio e momentos de calma, ajudando nos momentos de “sobrecarga sensorial” (assista o vídeo). As cores conseguem ultrapassar as barreiras da mente, levando um pouco de equilíbrio emocional ao autista. Aqui não falamos de cura, mas através das cores certas propomos bem estar e interação com o meio, de maneira saudável com doses diárias de cores.

 
>Texto: Solange Depera Gelles

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O Autismo e as CoresTrabalhamos com alguns casos de crianças autistas, e o mais interessante nessas experiências é a...

Posted by Pedagogia das Cores on Terça, 17 de fevereiro de 2015




A Dislexia e as Cores

São milhares de crianças diagnosticadas em todo o mundo. A dificuldade está no processamento das informações e na organização sequencial na memória de curto prazo para ler, escrever e até soletrar. O cérebro humano continua sendo um grande mistério, e muitas doenças e transtornos poderão ser curados em um futuro não muito distante.

A Pedagogia das Cores não tem a cura, mas podemos amenizar os sintomas com estímulos coloridos. Nesses casos sugerimos a cor verde por estimular a regeneração, boa memória, exatidão e atenção a detalhes; e a cor amarela, pois o amarelo está ligado à percepção e facilidade no aprendizado. Quanto mais essas cores forem exploradas pela criança, melhores serão os resultados.

Você vai utilizar os estímulos das cores em alguma criança? Então, explique a ela o que significar a cor , isso criará um vínculo de interação criança/cor, e o resultado será mais eficaz.

 
>Texto: Solange Depera Gelles

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TDAH e as cores

Muitos professores convivem diariamente com alunos com TDAH, mas nem todos sabem como lidar com o transtorno. Muitas vezes pode ocorrer diagnóstico errado, pois o mundo está muito rápido, as informações são mutáveis e o tempo tornou-se o inimigo do ensino. Digo isso por conta de que o mundo aqui fora está muito mais interessante que a escola, a escola traz a mesmice que leva ao desinteresse e esse desinteresse pode ser confundido com o transtorno, portanto a opinião de um profissional qualificado é muito importante.

Ter TDAH não justifica mau comportamento, desleixo com materiais e com os deveres. Mas exige uma atenção redobrada do professor sobre o aluno, pois é preciso ensiná-lo a aprender, e apreender o que é realmente importante, respeitando o limite de cada um. Ninguém gosta de ser corrigido, mas o aluno TDAH tem uma maior dificuldade em relação a isso. Para ele a correção é o fracasso. Para lidar melhor com essas dificuldades podemos utilizar as cores como estimulante. Eu trabalho em particular com a cor laranja em casos de TDAH, pois o laranja estimula a força de vontade e o oportunismo. A cor laranja tem em si uma alegria e um calor humano que faz com que o aluno seja mais fácil de lidar, torna-o receptivo ao contato e as palavras do professor, a correção torna-se um ensinamento e não um fracasso. Essa cor poderá ser utilizada na vestimenta, acessórios, alimentos, material escolar e até mesmo no ambiente no qual esse aluno realiza suas tarefas, tanto na escola como em sua casa. Um melhor desempenho vai depender da dedicação escola+família. A cor laranja vai reestruturar de maneira positiva e as pessoas envolvidas irão perceber a diferença.

Acredite no estímulo das cores, mas lembre-se nada de excessos, pois o laranja utilizado com exagero torna a pessoa materialista e centrada em si mesma.

 
>Texto: Solange Depera Gelles

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O Bullying e as Cores


Embora a palavra em inglês “bullying” tenha uma aparição de apenas alguns anos, a ação já existe há muito tempo. Sempre existiu um agressor e um oprimido. O que muita gente não leva em conta, é que o dito, agressor, muitas vezes é o mais oprimido da história. Pois uma criança/adolescente que só consegue destaque entre os amigos por exaltar defeitos físicos de outro, ou colocar a força contra um mais fraco, só pode ter algum problema com o qual não consegue lidar. Nesse caso, cabe à escola fazer um acompanhamento com um profissional qualificado dos dois lados e auxiliá-los na superação. A pedagogia das cores oferece nesses casos um tratamento de dentro para fora realizado com as cores que os indivíduos necessitam naquele momento para a superação. É importante entender que precisamos de equilíbrio interior para desenvolver positivamente nossas ações exteriores. Volto a dizer: Eu estou bem, você está bem, todos ficam bem e o ambiente é harmônico. Em um ambiente harmônico e equilibrado não existe abertura para “bullying”. Devemos caminhar sempre em busca de um mundo melhor, menos agressivo e mais positivo: Cores certas.

Texto: Solange Depera Gelles

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Os potes que acalmam e a Pedagogia das Cores


Admiro muito o trabalho de Maria Montessori, que em sua metodologia mostrou ao mundo de maneira intrínseca o caminho para a formação humana através de técnicas próprias. Mas o que vem chamando a atenção são os potes que acalmam:

“Inspirado no método Montessori, que propõe a criação de um ambiente de aprendizado mais criativo, o “pote da calma” (calming jar, em inglês) é usado para acalmar crianças pequenas depois de uma situação de briga ou choro. O objetivo é distraí-los com a tinta e o glitter se movendo dentro do recipiente. Assim, eles se concentram no vidro, voltam a atenção para o efeito e têm tempo de respirar e se acalmar. Além disso, cria um momento propício para que as crianças se expressem e tentem explicar os motivos de raiva ou tristeza.”

Entendo que, Montessori, por ser uma mulher com uma formação acadêmica, muito rica, conhecesse o estímulo e as vibrações que as cores causam nas pessoas. Em uma análise da Pedagogia das Cores, diria que esses potes são muito mais que água, tinta e purpurina: São estímulos de cores. A purpurina distraí, mas é a cor que abre o campo mental estimulando o sentimento contrário na criança. Cada cor estimula um sentido e automaticamente estará levando a criança ao que ela precisa naquele determinado momento. Algumas mães que utilizaram os potes, afirmaram a eficácia, assim como outras garantiram que por algum tempo deu certo, e depois não. Houve também quem dissesse que não surtiu nenhum efeito. Acredito que não tenha surtido efeito, ou durou apenas por algum tempo, por não ser a cor que aquela criança precisava. Sabemos que o azul acalma, equilibra e harmoniza, mas se a criança estiver passando por outro tipo de mal estar, o azul não vai resolver. Portanto, é uma hipótese cabível, que os resultados positivos aconteceram porque utilizaram a cor certa. Qual seria a cor certa? A cor certa é a que vai bloquear os sintomas apresentados pela criança. Exemplo: Uma criança que fica irritada por causa de uma briga com um amiguinho, ou que em relacionamentos coletivos fica alterada (festas, eventos, multidão). Neste caso, utilizaremos a cor laranja no pote, pois a cor laranja abrirá o campo mental estimulando a socialização e a interação com o meio. A criança ficará calma porque foi estimulada para isso. E de alguma forma passará a entender a necessidade de convivência em grupos, interagindo melhor com o meio em que está inserida. Caberá aos pais entenderem qual é a necessidade de seu filho naquele determinado momento e ajudá-lo com a cor certa.


>Texto: Solange Depera Gelles

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Potes que acalmam e estimulam

As cores estimulam os sentidos e ter um pote na cor certa irá ajudar a criança a suprir a necessidade do momento.

Publicado por Pedagogia das Cores em Sábado, 30 de janeiro de 2016





A importância da hora do soninho

Uma boa noite de sono pode fazer a diferença no dia seguinte, pois estamos cientes da necessidade do corpo e da mente nesse momento de descanso. Mas não é só fechar os olhos e descansar, dormir é muito mais que isso. Durante o sono acontecem processos metabólicos que se alterados podem afetar o equilíbrio do organismo.

A criança tem mais necessidade que os adultos porque está em formação. É durante o sono, com o corpo inativo, que o cérebro trabalha para se autodesenvolver. O hormônio do crescimento também é liberado na fase de sono mais profundo.

A hora do soninho em escolas muitas vezes é interpretada de maneira errônea, alguns pais questionam as escolas, por acreditarem que é apenas para deixar a criança quieta. Terrível engano! A criança necessita de pelo menos duas sonecas diárias. O ambiente deve ser tranquilo e calmo, assim a criança irá aproveitar ao máximo o momento de descanso, enquanto dorme o cérebro assimila as informações recebidas durante o dia, e assim, acontece o aprendizado. Segundo pesquisadores, a falta da soneca da tarde, deixa a criança mais irritada, ansiosa e hiperativa.

A música “Hora do soninho”, traz uma melodia simples que estimula a tranquilidade e vai acalmando a criança que entra em sintonia com a cor azul.

 
>Texto: Solange Depera Gelles

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O novo assusta


O novo assusta, mas ao falarmos de inovação na educação, estaremos batendo de frente com o velho paradigma, mas não estamos querendo travar uma guerra, muito pelo contrário. Estamos cientes de que o velho e o novo são opostos com valores diferentes, mas não podemos esquecer que o velho é a base do novo. O novo é a invenção da precisão temporal. Uma adaptação para a necessidade do momento. Vamos exemplificar com uma ampulheta: Ela está em posição de descanso, a areia está acomodada. Essa areia acomodada é o velho paradigma, quando há a necessidade de adaptação com o meio atual, viramos a ampulheta, dando assim origem a uma nova areia, os grãos ao chocarem-se, dividem-se em mais grãos, alguns mais finos. Ao cair essa areia, cai em uma posição diferente da que estava. Pronto! Temos uma nova areia, totalmente adaptada, mas a essência ainda é a mesma: a areia.


A dificuldade de trazer o novo à escola pela porta da frente sempre existiu, o Estado sempre irá visar o que precisa em determinado momento para manter a ordem social envolvendo o povo em uma falsa reivindicação alcançada. A pedagogia das cores, não intenciona fazer parte do sistema. Para isso trabalhamos com seres humanos passíveis de pensamentos próprios, o foco está na figura do professor, pois embora o planejamento aconteça de cima para baixo, entendemos que na sala de aula o professor comprometido é o gestor e que as sementes de mudanças são plantadas entre quatro paredes.


>Texto: Solange Depera Gelles

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As cores para as crianças: Vamos colorir o mundo?


É claro que ao perguntar: “Vamos colorir o mundo?” só queríamos enfatizar esse novo colorir, pois o mundo já é colorido, porém, não sabemos utilizar as cores a nosso favor.

Desde antes de um ano de idade a criança visualiza um mundo colorido. Os olhos fixam o batom da mãe e maravilha-se com objetos coloridos. Mas agora vamos mudar essa maneira de ver as cores apenas como diversão, iremos trazer para essa criança um olhar mais crítico, um olhar de quem entende para que serve cada cor, e como utilizá-la explorando cada estímulo liberado por ela.

Através da metodologia Pedagogia das Cores, poderemos ensiná-las a usar cada cor de maneira positiva. É uma metodologia simples, que utiliza o próprio meio em que a criança está inserida.

As cores sempre chamaram a atenção, mas por quê?

Porque as cores promovem estímulos e possuem vibrações próprias.

Vamos exemplificar:

Mostramos dois círculos para uma criança de um ano, um vermelho e o outro branco. Rapidamente a criança esticou-se para pegar o círculo vermelho. Por que o vermelho? Porque não preferiu o círculo branco que é a soma de todas as cores? O branco é o símbolo da paz, mas não gera o mesmo estímulo que as outras cores. O vermelho estimulou essa criança a audácia e a impulsividade. Ao esticar-se para pegar o círculo vermelho, ela demonstrou atitude e liderança. Não precisou nenhum sinal que a mandasse pegar um dos dois, ela teve iniciativa e pegou o círculo que a estimulou mais.

Podemos começar os estímulos em uma criança com as cores certas desde oito meses, assim em uma idade mais a frente, ela terá mais consciência de si mesma e pensará de dentro para fora, ou seja, irá bloquear estímulos externos indesejados de quem utiliza as cores para alcançar objetivos definidos, como a mídia, marketing, líderes religiosos e políticos.

Para saber trabalhar as cores desde o berçário até o ensino fundamental I, indicamos as seguintes leituras:


>Texto: Solange Depera Gelles

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Palestra




Estímulos externos


A influência das cores está presente em nosso vestuário, nos ambientes que frequentamos, nos alimentos que comemos: frutas, legumes, vegetais. Esses alimentos não possuem apenas vitaminas, possuem cores. Não vivemos em um mundo preto e branco, vivemos em um mundo colorido. Somos estimulados diariamente sem nosso consentimento. O marketing é utilizador de cores certas para atingir o objetivo, faz uma avaliação de estratégias e posicionamento das empresas e seus produtos no mercado. Tudo isso visando a necessidade do cliente e posteriormente visando a necessidade do fabricante. Examinando o externo: O consumidor. O bom marketing sabe exatamente a cor e o formato da embalagem, a cor estimula o comprador, que é seduzido pela mídia em comerciais que proporcionam a visão de um produto de qualidade. Ao chegar à prateleira do mercado esses produtos têm a embalagem nas cores certas para estimular o consumidor a comprá-lo.

A escola precisa ter as cores certas, está na hora da escola deixar de ser bege, creme, cinza ou azulão. Está na hora da escola ser colorida e utilizar o marketing a seu favor.

A escola é uma grande embalagem, o produto deve ser de qualidade para manter o consumidor interessado. Uma escola com muros amarelos, estimula o educando ao querer. Querer o que? O que tem por trás daqueles muros. Querer o que é oferecido: O conhecimento.

O marketing verdadeiro é aquele feito à longo prazo. Não basta uma bela embalagem estimulante, o produto interno é o que será consumido. Além dos portões e muros que cercam a escola em cores amarelas, o interior deverá estar preparado para esse consumidor tão exigente: o educando. Corrimãos externos e internos podem estar na cor laranja, essa cor integra o grupo, socializa e proporciona facilidade de comunicação entre os indivíduos. Pátios e corredores que levam as salas de aula, pode utilizar tons de azul variados, essa cor estimula o equilíbrio interior, harmoniza. Nas salas de aula, uma parede amarela é o suficiente. Ou se for a preferência da escola, apenas algumas faixas amarelas pintadas nas paredes. Os banheiros em tons de verde, pois o verde estimula a regeneração do organismo. Refeitório com detalhes na cor laranja, que estimula o apetite e torna o ambiente alegre. Até aqui, falamos da embalagem.

Quando propomos uma embalagem tão estimuladora externamente, acabamos entrando no behaviorismo, pois estamos condicionando o educando a algo. Mas algo positivo, o aprendizado e uma organização nos sentidos e órgãos internos. Estamos condicionando a integração com o meio: A escola e o que ela proporciona.

Segundo Watson (1913), o estímulo é externo. E no caso da pedagogia das cores, a recompensa é uma mente sã.

A embalagem está perfeita! Agora precisamos falar do conteúdo, o produto interno.
Para Libâneo (2004) a escola de hoje não tem mais um olhar de redentora da sociedade, pois não é a única mola de transformação social, essa transformação atualmente pertence a várias esferas atuantes de nossa sociedade. Mas ele reforça a ideia de que a escola é insubstituível na preparação e formação das novas gerações em relação às exigências impostas pela sociedade moderna.

Nesta visão da importância da escola é que projetamos a embalagem, e dentro dela estão os professores, os verdadeiros agentes promovedores de mudança e produto de consumo dos educandos. Para termos um produto de qualidade com um marketing a longo prazo é preciso que o professor reconheça o seu compromisso em tornar o aluno um ser pensante e resgate sua capacidade profissional. Aqui fora o mundo é colorido, as mudanças rápidas, pois são promovidas pela globalização criando a situação de desvalorização do professor diante de seu aluno, que fora da escola desfruta de internet, televisão e outros artifícios que possibilitam interação com o mundo e o que está acontecendo em tempo real. O professor deve estar sempre em busca de conhecimento, atualizando-se, adequando-se às mudanças sociais geradas pela globalização. A tendência é de que cada vez mais teremos a tecnologia a disposição do homem, e temos que nos aperfeiçoarmos para compor o “quadro social”. O professor não deve temer a modernização dos meios ou alternativas educativas como a pedagogia das cores, deve interar-se a elas. O mundo muda a cada rotação, ficar estacionado na mesmice e engessado no passado só causará temores ou conservação do que já está aí. Não podemos esquecer as falhas de nossa educação, muita coisa poderá ser mantida e reestruturada, mas muita coisa deve ser mudada para que o objetivo da escola seja alcançado. Tecnologia importa? Sim, importa. Mas não é tudo. Se aqui fora os alunos desfrutam de tanta informação, lá dentro em sua sala de aula o professor poderá utilizar novas metodologias tornando a aula prazerosa. A pedagogia das cores é uma metodologia barata, sem custo algum, uma vez que até mesmo a vestimenta do professor poderá ser um estimulador. O professor deve ter comprometimento e ciência da sua importância na formação de cada indivíduo, somente assim, conseguiremos um país menos desigual.

>Texto: Solange Depera Gelles

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A Criança e o Bruxismo


Vivemos em um mundo agitado, sofremos fobias, ficamos agitados com problemas de ordem emocional, física e financeira. Nosso tempo é curto, estamos sempre em busca de melhores condições de vida para nossa família e nossos filhos acabam absorvendo tudo isso com muita facilidade. Hoje em dia as crianças ocupam-se muito na frente de um aparelho de TV jogando vídeo game, para os pais é um momento de segurança, pois o filho está em casa e nada de mal poderá acontecer. Pois bem, realmente nossos filhos estão seguros diante da violência das ruas, porém, existem outros vilões. Esses chegam de maneira invisível e precisamos estar atentos, tanto para saber o que nossos filhos fazem e com quem interagem virtualmente. É muito importante acompanhar cada sinal. O que eu quero alertar nesse artigo é o bruxismo. Fique atento ao seu filho até mesmo quando ele dorme. Pais tem turno dobrado, não nos damos ao luxo de ter sono profundo, dormimos atentos, escoteiros ou não, “sempre alerta”. Ao ouvir o ranger dos dentes de seu filho, entenda que se trata de bruxismo, o nome é estranho, parece que vamos entrar em um mundo de conto de fadas, mas não, é um ranger de dentes que deixa quem ouve aflito. O bruxismo ocorre por distúrbios emocionais como insatisfação, tensão, agressão reprimida, ansiedade, raiva, medo, estresse entre outros fatores. Muitas vezes nossos filhos passam por situações constrangedoras na escola ou entre seu círculo de amigos, mas não contam nada e guardam. Isso vai acumulando e de alguma maneira o organismo quer descarregar e acaba sendo durante o sono, o organismo induz ao rangimento de dentes como um mecanismo compensador liberando a tensão ou sentimento reprimido. O transtorno pode causar dores de cabeça, dores de ouvido, tonturas, dor muscular facial (mandíbula) e destruição dos dentes.

Um dos fatores que chamou minha atenção foi o vídeo game, por isso no começo de nossa conversa eu fiz questão de mencioná-lo, afinal é esse o equipamento que consome nossos filhos de tensão. Repare nas expressões e movimentos tensos que nossos filhos executam ao jogar. O jogo requer habilidades, lógico que tem o lado bom, mas deve ser dosado. Fique atento ao brinquedo preferido de seu filho, pode ser ele o causador de tanto transtorno durante o sono.

Bruxismo não é uma doença, apenas uma disfunção que com a ajuda de profissionais adequados poderá ser solucionada. Primeiro de tudo é descobrir o que desencadeou tal disfunção, um psicólogo poderá ajudar nessa fase, em seguida deve-se procurar um dentista especialista em ortodontia. Através da Pedagogia das Cores podemos melhorar o ambiente em que a criança está inserida abusando um pouco da cor azul, que servirá para acalmar e equilibrar o todo da criança. O azul é indicado porque é a cor que estimula a calma e harmoniza o organismo. Utilize pijama com tons de azul, roupas de cama e até mesmo uma iluminação azulada para amenizar.

Texto: Solange Depera Gelles

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Somos movidos por partículas de “Nãos”

O que é o “não”?

“Não” é uma palavra que expressa uma negativa. Mas não é apenas uma palavra, é um significado. Ouvir um “não” pode ocasionar sérias oscilações psicológicas em um indivíduo. Nem todo mundo nasceu para ouvir, “não”.

O “não” é a inspiração dos inconformados.

Em várias etapas de nossa vida lidamos com o “não”.

Nascemos e só ouvimos palavras meigas. Mas quando começamos a engatinhar, ouvimos os primeiros “nãos” de nossa vida. Ao engatinhar rumo à tomada, a mãe atenta alerta: -“Não!” - o bebê olha e entende que ali não pode mexer. Pode haver a insistência e novamente a palavra “não” é utilizada, de modo que fica claro, que mal começamos nossa vida, já entendemos o sentido da palavra “não”. E nessa fase o “não” é positivo, pois nos impede de cometer um erro fatal ao tocar na tomada.

“Não”, é a primeira palavra que queremos derrotar. Transformar o “não” de um pai em um sim, é uma vitória. Quantas vezes em nossa adolescência nem queríamos tanto ir aquela festinha na casa do colega de escola. Mas ao ouvir um “não”, uma substância invadia nosso cérebro e tentava mudar o “não” para um sim. O fato de utilizar argumentos para transformá-lo em um sim, dava uma satisfação interior. Vencer o “não” de um pai ou de uma mãe naquele momento de nossa vida era tudo que de melhor poderia acontecer.

O “não” é a negativa que impulsiona o sujeito da ação a buscas incessantes do sim. É essa motivação negativa pela busca do positivo que iremos trabalhar em nosso aluno e em nós mesmos. Agora passamos a entender o “não”, como o motivador. O estimulador da busca do sim. Quem é motivado pelo “não”, jamais deixará de buscar seu objetivo. Nem tudo na vida é negativo, pois até mesmo um “não” poderá ser transformado em partículas estimuladoras, pois somos movidos por partículas de “nãos”. O importante é entender que o “não”, não é o fim, mas o começo da busca do sim.


>Texto: Solange Depera Gelles

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O suicídio de jovens – Preocupante em nossa sociedade

Por que nossos jovens estão tirando as próprias vidas?

O poeta responderia: “A resposta está no vento”. Mas tocaria uma buzina estridente: “Resposta errada, meu amigo!”. A resposta está na criação de nossos jovens e em pais que não sabem dizer “não”. A falta do “não” e de limites desde a mais tenra idade gera filhos frágeis e vulneráveis, pois o mundo aqui fora diz mais “nãos” que “sins”. Enfrentamos avalanches de obstáculos, testes de socialização e esses filhos acabam não estando preparados para isso. É preciso criar com amor, mas com limites, com “nãos”, ensinar o que é o mundo aqui fora.

O mundo está todo mudado, os valores se perderam nos vendavais, temporais da esquisitice. A vida já não tem tanto valor assim, nem para aquele que mata por qualquer motivo, nem para aquele que diz utilizar-se do livre arbítrio e a tira de si mesmo. Quando vivenciamos um suicídio em família ou de alguém próximo é que surgem os questionamentos. Mas quem sofre mesmo são os pais. A eles restam apenas perguntas no vazio da dor, a penitência da lembrança e um grande “se”. Nem sempre podemos evitar o que já foi planejado com antecedência, mas podemos nos adiantar em vigiar. Há quem recrimine, por achar que o filho tem direito à privacidade. Sim, tem todo direito, e nós pais temos direito de xeretar, vasculhar e captar sinais de algo errado com toda a discrição sem nunca sermos descobertos. Minha mãe fez isso, hoje eu sei. E eu fiz isso e ainda faço. Não estamos invadindo o espaço deles, estamos cuidando, zelando. É preciso saber com quem nossos filhos andam, falam, convivem e até mesmo quem são os inimigos ocultos.

A escola deveria ser um ambiente de socialização, mas vemos nossos jovens dividindo-se em bandos, cada “tribo” com sua mania. As provocações são diárias, a pressão muitas vezes é sofrida na solidão. É muito difícil a intervenção da escola caso não seja procurada pelos pais ou responsáveis. Cabe a nós pais, observarmos, e acima de tudo tentar trazer o filho para nós. Como? Através do diálogo e da liberdade, sim, a liberdade vigiada. O “não” faz parte do diálogo, o “não” faz parte do “eu amo você”. Não podemos mais perder nossos jovens por falta de diálogo, por falta de saber o que está acontecendo.

Nada supera a dor da perda dos pais, mas podemos alertar para que isso seja evitado. É o que estou fazendo. Do ponto de vista pedagógico, posso dizer que sem os pais envolverem-se, muito difícil será que a escola tome alguma postura diante de acontecimentos que poderiam ser evitados, não por negligência, mas são muitos alunos e poucos funcionários e não tem como saber se os pais não relatarem as ocorrências.

Levem a sério isso, pois infelizmente parece que a juventude tomou uma postura onde o suicídio é uma saída gloriosa. E sabemos que não é.


>Texto: Solange Depera Gelles

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É mais do que simbologia: veja como as cores podem ajudar no desenvolvimento cognitivo do seu filho.


Esqueça a velha divisão entre cor de rosa para meninas e azul para meninos. A forma como as cores estão – e devem estar – presentes na vida das crianças vai muito além disso. Elas podem contribuir e muito para o desenvolvimento cognitivo dos pequenos desde muito cedo.

Segundo a Pedagogia das Cores, um conceito que vem sendo discutido e estudado pela pedagoga Solange Depera Gelles, cada cor representa um estímulo e elas podem ser utilizadas até mesmo para contribuir com o o crescimento mais saudável dos pequenos.

Em vista das sensações provocadas pelas cores, saber utilizá-las de forma inteligente pode ser um grande diferencial na qualidade de vida, principalmente se pensadas desde cedo. “Quando você ensina a uma criança o poder de estímulos das cores, ela assimila e começa a gerar uma mente saudável. Uma criança que sabe utilizar as cores de maneira positiva, filtrando os estímulos negativos, vai crescer mais equilibrada e focada em seus reais objetivos”, examina a pedagoga.

Mas, como é possível otimizar isso? A pedagoga explica alguns estímulos que podem ser filtrados. Segundo ela, o amarelo, por exemplo, pode ser empregado para expandir o campo mental, o intelecto e a percepção do que é oferecido. O laranja também é importante para facilitar o estudo da criança, descontraí e gera força de vontade. Por isso, é importante colocar objetos, amarelos e alaranjados em locais de estudo, como na escola.

As cores do ambiente sempre devem ser bem pensadas para as crianças. Se seus filhos são muito agitados, procurar utilizar mais o azul é uma dica, já que acalma, equilibra e harmoniza. Outra indicação é que as cores também façam parte da alimentação das crianças através de legumes, frutas e verduras.

Além disso, atividades educativas simples podem ser planejadas com cores, que estimulem os sentidos das crianças. Confira a entrevista com a pedagoga Solange Depera Gelles na íntegra.

Quais são os significados das cores?

Eu trabalho com a Pedagogia das Cores, uma metodologia que estimula o educando com as cores da cromoterapia no ambiente escolar. Cada cor representa um estímulo, quando trabalhamos a metodologia Pedagogia das Cores, visamos a melhor maneira de utilizar determinada cor. Cada uma tem um propósito, pois as cores vibram e interagem com o indivíduo de diferentes maneiras. Na educação, por exemplo, o amarelo é utilizado para expandir o campo mental, o intelecto, a percepção do que é oferecido. E assim, cada cor tem sua função. Vivemos em um mundo colorido e estimulante e saber utilizar as cores de maneira positiva vai fazer o diferencial na qualidade de vida.

Como cada cor influencia no desenvolvimento das crianças?

Quanto antes começarmos a trazer as cores para a vida da criança, melhor. Pois no começo estaremos estimulando de fora para dentro, com estímulos externos, mas com o passar dos anos essa criança irá aprender a utilizar esses estímulos de dentro para fora. E saberá bloquear estímulos externos indesejáveis como mídia, marketing, políticos, líderes religiosos e outros. Pois eles utilizam as cores para estimular nossos sentidos (externo), e como não estamos acostumados a pensar de dentro para fora, acabamos comendo sem ter fome, comprando sem precisar comprar, acreditando em ideologias que não são as nossas.

Quando você ensina a uma criança o poder de estímulos das cores, ela assimila e começa a gerar uma mente sã. O que é uma mente sã? Mente sã, é a mente que bloqueia estímulos externos indesejáveis. Uma criança que sabe utilizar as cores de maneira positiva, filtrando os estímulos negativos, vai crescer mais equilibrada e focada em seus reais objetivos.

Como os pais podem utilizar as cores para educar seus filhos no dia a dia?

Os pais podem utilizar as cores nos alimentos das crianças, pois legumes, frutas e verduras não possuem apenas vitaminas: possuem cores. O ambiente deve ser preparado para a criança, se o filho é muito agitado, procurar utilizar mais a cor azul, pois essa cor, acalma, equilibra e harmoniza. No local onde a criança estuda, colocar objetos, amarelos e laranja. O amarelo abre o campo mental facilitando o estudo. E o laranja, descontraí e gera força de vontade. Em nosso site disponibilizamos muitas informações e atividades coloridas para auxiliar pais e professores no estímulo de suas crianças.

Que tipos de atividades educativas envolvendo cores podem ser realizadas pelos pais com as crianças?

Há muitas atividades e dinâmicas utilizando as cores, algumas delas disponibilizamos no site e na fanpage da Pedagogia das Cores. Mas é importante deixar claro, que como tudo na vida, o que é utilizado em excesso pode gerar um efeito contrário, por isso é importante lembrar essa regrinha: Cores certas, em doses certas. Peço que os pais visitem o site e conheçam mais sobre a utilização das cores na vida de seus filhos.


Fonte: blog.swimcolors.com.br/produtos/e-mais-do-que-simbologia-veja-como-as-cores-podem-ajudar-no-desenvolvimento-cognitivo-do-seu-filho/

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As cores e personagens da história


As cores sempre estiveram presentes em grandes realizações na história da humanidade. Para entendermos melhor sobre cores é preciso conhecer um pouco de cromoterapia. O que é cromoterapia? É a ciência que utiliza as cores do espectro solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em determinadas áreas do corpo, atingida por alguma disfunção. Os chineses utilizavam para realizar cura em enfermidades e distúrbios causados por desequilíbrio emocional. De origem milenar a cromoterapia foi descoberta pelos orientais que acreditavam na vibração das cores e na sintonia do homem com a natureza. O assunto é um tanto delicado, de forma alguma queremos exaltar o esoterismo. O que procuramos mostrar é a interação entre as cores e o homem e os benefícios proporcionados por elas.

Ao longo de nossa história existem relatos de grandes personalidades envolvidas com as cores. Para Aristóteles as cores eram raios enviados por Deus, e seriam os elementos terra, ar, fogo e água. A luz do sol ao atravessar ou refletir em determinado objeto escurecia, de modo que a cor era a transição do claro para o escuro. Essa maneira de explicar as cores permaneceu até a época de Isaac Newton, que mudou essa visão de Aristóteles executando experiências com o prisma. A experiência consistia em utilizar um prisma próximo a janela, o qual projetava um espectro solar que reproduzia na parede as cores laranja, amarelo, vermelho, violeta, verde, azul e anil. Newton organizou as cores em um círculo, o círculo possuía sete cores.

Para Goethe era importante o entendimento de fenômenos cromáticos, mas as cores deviam ser interpretadas com paixão e ação da luz. Na sua visão a cor não é apenas luz, mas impulsividade, paixão pela criação da natureza. Entre tantos filósofos e cientistas que buscavam desvendar as cores, encontramos Descartes e Shakespeare que percebiam a influência das cores na essência humana e acreditavam nos benefícios favoráveis resultantes de seu uso.

Nesta visão histórica, passamos a entender que as cores tem linguagem própria. O homem ao entender o seu envolvimento com o meio começa a interagir utilizando os sentidos (audição, visão, tato, paladar e olfato), a mente trabalha em conjunto com as cores. O cérebro capta a cor e estimula o organismo, influenciando assim na vida material e emocional do indivíduo.

>Texto: Solange Depera Gelles

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La pedagogía de los colores


El mundo está cada vez más globalizado y estresante, el profesor es mal remunerado y desvalorizado, alumnos sin estructura familiar usan de violencia y faltan con el respeto al profesor, el cual desanimado con la situación acaba dejando que el descontentamiento supere su objetivo: Enseñar. La pedagogía de las colores llega como una opción alternativa, trabajando el individuo de dentro hacia fuera, aprovechando lo que el mundo ofrece, los colores. Si el marketing y la media en general utilizan los colores para alcanzar objetivos: Ventas/ganancia, la escuela aun permanece en blanco y negro, utilizándose del tradicional sin mirar hacia los lados, creyendo que la única salvación para una buena educación es tecnología dentro de la clase, ello es un engaño, no necesitamos gastar mundos y fondos para tener un ambiente productivo. Basta mirar alrededor e interactuar con el medio. La sala debe tener colores que estimulen el aprendizaje (amarillo), que estimulen la integración del grupo y la socialización (naranja), colores que no necesitan de exceso, puede ser apenas en un simple detalle. El cerebro capta el color, estimula el organismo y ese procesa en favor de la propuesta ofrecida. El mundo aquí afuera es colorido y estimulante, ¿por qué la escuela no puede ser colorida? Yo cree la pedagogía de los colores asociando metodología pedagógica con la cromoterapia, aquí no estoy hablando de esoterismo y sí exoterismo, un conocimiento público el cual todos pueden usufructuar. La pedagogía de los colores, como también el marketing y la media utiliza los colores para alcanzar sus objetivos, estimulando los sentidos del educando para su formación de ciudadano. Quien aprende a utilizar los colores internamente, con el tiempo logra filtrar estímulos indeseables. Esa pedagogía trae el bienestar, pues una mente equilibrada hace un cuerpo sano. Y si todos están bien y equilibrados el ambiente es armónico, agradable y facilitador.


>Texto: Solange Depera Gelles

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The Pedagogy of Colors


The world is becoming increasingly globalized and stressful, teachers are underpaid and undervalued, students without family structures attack and disrespect teachers who become discouraged with the situation and end up letting the discontentment exceed their goal: Teaching. The pedagogy of colors is an alternative option, working on the individual from inside out, taking advantage of what the world offers, colors. If marketing and media in general use colors to achieve goals: Sales / profit, the school remains in black and white, using the traditional without looking around and believing that the only salvation for a good education is technology within the classroom, this isn´t true, we do not need to spend huge amounts of funds in order to have a productive environment. Just look around and interact with the environment. The classroom should have colors that stimulate learning (yellow), encourage the groups integration and socialization (orange), colors do not need to be excessive, just a simple detail will work. The brain captures color, stimulates the body and processes it in favor of the proposal offered. The world out here is colorful and exciting, why can´t schools be colored? I created the pedagogy of colors associating the teaching method with chromo therapy, I am not talking about esotericism, but exotericism, which is public knowledge that everyone can use. The pedagogy of colors, as well as marketing and the media uses colors to achieve its goals, stimulating the student’s senses for their education as citizens. Those who learn to use colors internally, can over time filter out unwanted impulses. This pedagogy brings well-being, as a balanced mind makes a healthy body. And if all are well balanced the environment is harmonious, pleasant and facilitating.

>by Solange Depera Gelles

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